quarta-feira, 30 de maio de 2012

Leitura para todos!




“A leitura engrandece a alma.”

Voltaire








Todos, independentemente da classe social, sexo, raça ou religião, podem ter acesso à informação, basta ter vontade de ir à busca de novos conhecimentos, e quando necessário procurar um profissional da área para que melhorar essa busca.
Valorizem os livros! E todas as fontes de conhecimento que você dispõe, vamos tornar nossa sociedade melhor e com menos ignorância! 

Valorização do Bibliotecário


O vídeo, apresentado em rede nacional, é uma pequena abordagem da importância e da necessidade do Bibliotecário na vida de todos.

domingo, 27 de maio de 2012

Qual a Missão do Bibliotecário?




Livro: Missão do Bibliotecário
Autor: José Ortega y Gasset
Tradução e posfácio de Antonio Agenor Briquet de Lemos
Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2006
82 páginas



O Livro “Missão do Bibliotecário” de Ortega y Gasset está dividido em sete capítulos, que abordam sobre a missão pessoal, o que cada um “deve fazer” de acordo com sua vocação, e a missão profissional, que cada bibliotecário “deve fazer” para ser o melhor bibliotecário, além de contar a história e as várias missões que o bibliotecário teve até desde a criação da profissão até o século XX. O autor também descreveu alguns problemas que os bibliotecários do futuro teriam de enfrentar devido a quantidade de livros já existentes e de futuros livros publicados. Por fim, Ortega y Gasset define o que vem a ser um livro.
“Missão do Bibliotecário” recebeu vários tipos de críticas, por ter sido escrito em um contexto de uma grande guerra, porém sem sobra de dúvidas, o livro é muito importante para a história e missão da profissão. Vale a pena ler!

Observação: O acervo da Biblioteca Central da Universidade de Brasília contém 5 exemplares disponíveis ao público.

O que é o Conselho Federal de Biblioteconomia?

         O Conselho Federal de Biblioteconomia foi criado em 30 de junho de 1962, com o intuito de registrar os profissionais de Biblioteconomia, bem como, fiscalizar seu código de ética e preservar o bom funcionamento das bibliotecas.
Podemos dizer, que os Conselhos Federais e Regionais são autarquias federais de fiscalização que atuam no exercício da profissão do bibliotecário.
Os quatorze CRB's são organizados em regiões, sendo o Conselho Federal de Biblioteconomia seu órgão centralizador. Veja a tabela abaixo:

CRBs
Jurisdição
1
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal
2
Pará, Amapá e Tocantins
3
Ceará e Piauí
4
Pernambuco e Alagoas
5
Bahia e Sergipe
6
Minas Gerais e Espírito Santo
7
Rio de Janeiro
8
São Paulo
9
Paraná
10
Rio Grande do Sul
11
Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia
13
Maranhão
14
Santa Catarina
15
Paraíba e Rio Grande do Norte

FONTE: CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA (CFB)

E no Brasil? Como se deu a Biblioteconomia?

            A Biblioteconomia, como área do conhecimento, passou a existir, no Brasil, a partir de 1911, quando Manuel Cícero Peregrino da Silva, então Diretor da Biblioteca Nacional, conseguiu oficializar a criação do primeiro Curso de Biblioteconomia do Brasil, primeiro também da América do Sul e 3º no mundo. Esse curso começou a funcionar somente em 1915, na própria Biblioteca Nacional e continuou durante anos até chegar ao atual da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Até o início da década de 30, a biblioteconomia viveu sua fase humanista, calcada no modelo da École de Chartre, na França, e na qual os seus profissionais eram ilustres personalidades: escritores, historiadores, literatos, pessoas cultas em geral. 
            A partir da década de 30, graças especialmente aos esforços de Rubens Borba de Moraes, a biblioteconomia começou a progredir em passos mais largos, com a criação da primeira Escola de Biblioteconomia, que funcionou inicialmente junto ao Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo e depois na Escola de Sociologia e Política da mesma cidade. Essa Escola, dirigida por Rubens Borba de Moraes, tinha uma orientação estritamente americana, e abriu as portas para os alunos recém-saídos do Curso Secundário, o 2º grau de hoje. Para essa Escola, a fim de participar de um Curso de Atualização Profissional, Rubens Borba convidou bibliotecários de todo o país, os quais retornando aos seus Estados, foram, aos poucos, envidando esforços no sentido de criar novos Cursos e Escolas de Biblioteconomia, especialmente nas Universidades Federais. 
            Assim, em 1942, surgiu a Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFBA, fundada pela Professora Bernadete Sinay Neves, que não era bibliotecária, mas engenheira civil; em 1945 foi criada a Faculdade de Biblioteconomia da PUCCAMP, por um grupo de bibliotecários paulistas; em 1947 surge a Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFRS, e em 1950 surgiu o Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPR, pelo esforço de alguns bibliotecários do Paraná e a Escola de Biblioteconomia da UFMG, cuja fundadora foi Dona Etelvina Lima. Em 1965 já existia no Brasil, 14 Escolas e Cursos de Biblioteconomia. A profissão já tinha sido regulamentada em 1962, graças aos esforços de bibliotecárias, como Laura Garcia Moreno Russo, que, com persistência e coragem, vinham trabalhando em prol da regulamentação da profissão, há vários anos. Foi nesta fase, chamada de influência americana, que aconteceu a realização do 1º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, na cidade do Recife, em 1954; foram criadas inúmeras bibliotecas nos órgãos públicos, especialmente federais, incentivando o aumento de candidatos aos Cursos de Biblioteconomia.
           Na década de 70 a Biblioteconomia tomou novo impulso com a criação de seis Cursos de Mestrado, o surgimento de revistas especializadas e a expansão de oportunidades de emprego, principalmente junto aos órgãos federais, bibliotecas especializadas e universitárias. Os Cursos de Doutorado começaram a surgir durante a década de 80. Atualmente a classe bibliotecária encontra-se já consolidada a nível nacional, em processo de reconhecimento cada vez maior pela sociedade e com os seus órgãos de classe: Conselhos e Associações, implantados e organizados e com uma participação cada vez maior nas ações relacionadas com o MERCOSUL.


FONTE: CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA (CFB)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Palestra a respeito da Lei de Acesso à Informação

Na próxima terça-feira, dia 29 de maio, haverá uma palestra na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pronunciada por Paulo Sérgio Silva, diretor-presidente da  Associação Transparência Municipal (ATM-Tec). O tema da palestra é a  Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigência quarta-feira, 16 de maio. Os interessados deverão fazer uma inscrição, que é gratuita, via Internet no site da BNB.
 

Reportagem da BNB

Lei de Acesso à Informação é tema de palestra na BNB

A edição do mês de maio do projeto Ciclo de Conferências da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) apresenta o tema Os desafios da Lei de Acesso à Informação..Veja a reportagem completa

domingo, 13 de maio de 2012

Será que é assim mesmo?



Bibliotecário

Bibliotecário

            A imagem estereotipada do bibliotecário chato que te olha com a cara feia e só quer arrumar os livros de uma biblioteca deve ser mudada, pois muito mais que um guardião de livros, o profissional dessa área é responsável pela seleção, representação, armazenamento, conservação, recuperação e disseminação da informação.
            O bacharel em biblioteconomia deve ser organizado, comunicativo, atualizado, além de estar atento e saber lidar com as tecnologias, uma vez que essa é sua aliada para sua atuação de mediador entre a informação e o usuário.
            A Lei 4.084, de 30 de junho de 1962, regulariza a profissão do bibliotecário, que é fiscalizada pelo Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) e seus respectivos Conselhos Regionais (CRBs). 

Biblioteconomia: Origem e Concepções

A Biblioteconomia, primeiramente, estava preocupada em organizar os documentos existentes, segundo seus conteúdos. Desse modo, preocupava-se, também, em dinamizar o acesso à informação, porém, esse não era seu principal papel.
O inventor de um sistema que classificasse os livros de acordo com seu conteúdo foi Melvil Dewey, que em 1876, criou o Sistema de Classificação Bibliográfica que leva o seu nome (Classificação Decimal de Dewey ou simplesmente CDD), que buscava organizar os acervos das bibliotecas, o que facilitou a ascensão à informação, bem como, instituir o conhecimento registrado nos Sistemas de Informações (SRI’s).
Após a explosão informacional proporcionada pela Segunda Guerra Mundial, o mundo se viu diante de um aumento excepcional de dados. Como era de se esperar, a demanda de informações era tão grande que nem mesmo os cientistas e teóricos conseguiam saber a dimensão, muito menos estudar e explorar os documentos existentes.
A iniciativa de tentar levar ao conhecimento dos estudiosos as informações que circundavam naquela época, veio dos belgas Paul Otlet e Henri de La Fontaine, que se inspiraram no modelo de Dewey e criaram uma biblioteca universal, de modo que divulgassem, em fichas, os dados bibliográficos relativos a todos os documentos que estavam indexados. Desse modo criaram a Classificação Decimal Universal (CDU), que serviria referência dos produtos e não somente uma reunião de acervos, tratando, assim, de documentos existentes em vários tipos de suporte.
Podemos dizer, assim, que a Biblioteconomia sempre esteve:
· Preocupada em organizar os documentos segundo seus conteúdos;
· Preocupada em representar documentos para sua recuperação;
· Preocupada em reunir e classificar o conhecimento registrado em livros.


O Bibliotecário e sua atuação no mercado de trabalho

Infelizmente hoje no Brasil e no mundo os bibliotecários são vistos como profissionais isolados das questões sociais, ele é visto com um profissional que simplesmente organiza uma biblioteca qualquer, mas a realidade é bem diferente. A profissão vem passando por varias mudanças. Hoje o bibliotecário é um profissional que desenvolve atividades de planejamento, execução, implantação e organização de unidades de informação e o mercado de trabalho é amplo e promissor com carreiras bem remuneradas e diversas áreas de atuação.
       Com os avanços na tecnologia é notável o aumento do volume de informação produzido pelas varias áreas do conhecimento. Tal avanço torna a profissão cada vez mais promissora abrindo um leque ainda maior nas possibilidades de atuação profissional. Um bibliotecário atua nas mais variadas áreas: bibliotecas públicas, escolares, infantis, acadêmicas, especializadas e particulares; centros de documentação, arquivos, editoras e livrarias; centros de preservação e restauração de documentos e obras de arte; centros de comutação bibliográfica; consultorias e assessorias de empresas; agências de publicidade; núcleos de documentação de TV, emissoras de rádio e jornal; docências superiores; bancos; entidades governamentais; videotecas; traduções; organizações de congressos, seminários e simpósios; galerias de arte, centros de cultura e de lazer; organizações de bases de dados virtuais; museus; cartórios; fóruns; discotecas, agências de publicidade e onde mais for necessário um profissional que organize o conhecimento e a informação produzidos.
       Para competir de igual para igual no mercado de trabalho um bibliotecário precisa sempre buscar conhecimento nas mais diversas áreas, e se manter atualizado com a tecnologia, que se renova a cada instante.
   
    Fonte: http://bsf.org.br/

domingo, 6 de maio de 2012

Sobre o Projeto

Tema: Atuação do Bibliotecário no Mercado de Trabalho



Por que trabalhar o tema?

Apesar dos notáveis avanços da profissão, o bibliotecário continua sendo identificado como um profissional neutro e distante das questões sociais, apenas com tarefas tradicionais, voltadas para a organização de documentos. Diante dessas questões, temos aqui, como reflexão a seguinte pergunta: Quais os possíveis motivos que contribuem para a falta do devido valor atribuído ao profissional bibliotecário? Nós, graduandos em Biblioteconomia, criamos um ambiente virtual, aberto a todos os interessados que buscam mais informações sobre a área da Biblioteconomia e da Ciência da Informação como um todo.



Objetivos
● Apresentar a área para os vestibulandos;
● Divulgar as várias áreas de atuação;
● Mudar a imagem estereotipada do bibliotecário.

Expectativa

 Mostrar a importância da área;
 Explicitar a ascensão da Biblioteconomia.


Referência Final

      Projeto realizado pelos alunos Ângelo Miguel, Bruna Pimentel e Luiza Silva da Turma I de Microinformática da Universidade de Brasília. Sob a orientação dos professores: Jefferson Leandro e Victor Leandro.

Contato: bibliotecariounb@gmail.com