A
Biblioteconomia, primeiramente, estava preocupada em organizar os documentos
existentes, segundo seus conteúdos. Desse modo, preocupava-se, também, em
dinamizar o acesso à informação, porém, esse não era seu principal papel.
A
iniciativa de tentar levar ao conhecimento dos estudiosos as informações que
circundavam naquela época, veio dos belgas Paul Otlet e Henri de La
Fontaine , que se inspiraram no modelo de Dewey e criaram uma
biblioteca universal, de modo que divulgassem, em fichas, os dados
bibliográficos relativos a todos os documentos que estavam indexados. Desse
modo criaram a Classificação Decimal
Universal (CDU), que serviria referência dos produtos e não somente uma
reunião de acervos, tratando, assim, de documentos existentes em vários tipos
de suporte.
Podemos
dizer, assim, que a Biblioteconomia sempre esteve:
· Preocupada em organizar os
documentos segundo seus conteúdos;
· Preocupada em representar
documentos para sua recuperação;
· Preocupada em reunir e classificar
o conhecimento registrado em livros.
O inventor de um
sistema que classificasse os livros de acordo com seu conteúdo foi Melvil
Dewey, que em 1876, criou o Sistema de
Classificação Bibliográfica que leva o seu nome (Classificação Decimal de Dewey
ou simplesmente CDD), que buscava organizar os acervos das bibliotecas,
o que facilitou a ascensão à informação, bem como, instituir o conhecimento
registrado nos Sistemas de Informações (SRI’s) .
Após a explosão
informacional proporcionada pela Segunda Guerra Mundial, o mundo se viu diante
de um aumento excepcional de dados. Como era de se esperar, a demanda de
informações era tão grande que nem mesmo os cientistas e teóricos conseguiam
saber a dimensão, muito menos estudar e explorar os documentos existentes.
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