domingo, 13 de maio de 2012

Biblioteconomia: Origem e Concepções

A Biblioteconomia, primeiramente, estava preocupada em organizar os documentos existentes, segundo seus conteúdos. Desse modo, preocupava-se, também, em dinamizar o acesso à informação, porém, esse não era seu principal papel.
O inventor de um sistema que classificasse os livros de acordo com seu conteúdo foi Melvil Dewey, que em 1876, criou o Sistema de Classificação Bibliográfica que leva o seu nome (Classificação Decimal de Dewey ou simplesmente CDD), que buscava organizar os acervos das bibliotecas, o que facilitou a ascensão à informação, bem como, instituir o conhecimento registrado nos Sistemas de Informações (SRI’s).
Após a explosão informacional proporcionada pela Segunda Guerra Mundial, o mundo se viu diante de um aumento excepcional de dados. Como era de se esperar, a demanda de informações era tão grande que nem mesmo os cientistas e teóricos conseguiam saber a dimensão, muito menos estudar e explorar os documentos existentes.
A iniciativa de tentar levar ao conhecimento dos estudiosos as informações que circundavam naquela época, veio dos belgas Paul Otlet e Henri de La Fontaine, que se inspiraram no modelo de Dewey e criaram uma biblioteca universal, de modo que divulgassem, em fichas, os dados bibliográficos relativos a todos os documentos que estavam indexados. Desse modo criaram a Classificação Decimal Universal (CDU), que serviria referência dos produtos e não somente uma reunião de acervos, tratando, assim, de documentos existentes em vários tipos de suporte.
Podemos dizer, assim, que a Biblioteconomia sempre esteve:
· Preocupada em organizar os documentos segundo seus conteúdos;
· Preocupada em representar documentos para sua recuperação;
· Preocupada em reunir e classificar o conhecimento registrado em livros.


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